sábado, 11 de janeiro de 2014

A CARTA DO APÓSTOLO SÃO PAULO AOS ROMANOS - SEÇÃO II

A CARTA DO APÓSTOLO SÃO PAULO AOS ROMANOS - SEÇÃO II

  
CRISTO RESSUSCITOU PARA JUSTIFICAR PECADORES (Rm 3:21-5:21).

A. A NECESSIDADE DA JUSTIFICAÇÃO PELA GRAÇA E MEDIANTE A FÉ:
1. A lei condena, mas não perdoa (3:20), exige, mas não liberta (6:14), traz luz, mas não traz vida (Gl 3:21).
2. Todos pecaram e carecem da glória de Deus (3:23).
3. Justificação, portanto, é o ato pelo qual Ele declara justo o pecador que crê em Cristo, na base da obra redentora da cruz (3:21, 22) (Wiersbe).
  
LIÇÃO:
Se quisermos ser justificados diante de Deus só há um caminho: O sangue de Cristo.

B. OS QUATRO GRANDES EFEITOS DA REDENÇÃO EM CRISTO:
1. O aspecto humano da cruz. (3:24).
Justificação e redenção.

Mediante um ato livre da graça de Deus, Ele nos perdoa e nos aceita como justos aos seus olhos, somente por causa da justiça de Cristo a nós imputada e recebida só pela fé, redimindo-nos, libertando-nos da escravidão do pecado.

2. O aspecto divino da cruz (3:2).
Propiciação

Deus, por causa da sua santidade e justiça, usa a propiciação como ponto de apoio para receber pecadores.

3. A cruz apontando para trás, antes de Cristo morrer (3:25b.).
Paciência, tolerância.

Deus tolerou e esperou até ao dia da crucificação para julgar publicamente o pecado de todos os homens não poupando o seu próprio Filho.

4. A cruz apontando para frente (3:26).
A justiça de Deus.

Um meio para a justificação presente dos crentes foi provido sem detrimento da natureza divina.

C. O PRINCÍPIO DA FÉ E A JUSTIFICAÇÃO EM CRISTO (3:27-5:9).
1. A independência da lei.
A justiça de Deus independe de tudo que é humano, justiça própria e meritória.
2. A fé exclui a glória do homem (3:27).
3. A justificação só pode ser conseguida por fé e mediante a fé (princípio e meio) (3:30).

D. O PRINCÍPIO DA FÉ E A LEI
1. Lei estabelece a justificação pela fé, pois sem fé é impossível agradar a Deus.
2. A fé estabelece a lei, pois em Cristo cumprimos a lei.

E. O CASO ABRAÃO
1. Se alguém pudesse gloriar-se nas obras, para os judeus, esse alguém seria Abraão (4:1).

2. Mas Abraão não foi justificado pelas obras. Ele creu e isto lhe foi imputado como justiça (4:3).

3. Abraão recebeu a circuncisão como ordenança depois de ter sido considerado justo. O rito não lhe conferia justiça, dava testemunho dela (4:11)

4. A promessa dada a Abraão de ser o herdeiro do mundo (Gn 17:4) não foi feita pela lei, mas pela justiça da fé.
Logo, se os herdeiros são os da lei, a fé é vã e a promessa é aniquilada (4:13, 14).

5. A caminhada da fé de Abraão.
A. Creu no Deus verdadeiro (Rm 4:17).
B. Contra todas as evidências desfavoráveis, creu na promessa.
C. Quando tentado a retroceder, fortaleceu-se na fé, louvando a Deus (4:20)

F. CONSEQUÊNCIAS OU PRIVILÉGIOS DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ:
1. Temos paz com Deus (5:1). Contentamento, satisfação, tranqüilidade, reconciliação.
2. Acesso à graça justificadora de Deus (5:2a.). A participação da graça de Deus.
3. Júbilo exultante da expectativa da glória de Deus (5:2b). Além de contemplar a glória de Deus, o cristão receberá um corpo glorificado no porvir (8:17).
4. Júbilo nas tribulações presentes (5:3-5).
A tribulação produz perseverança, a perseverança experiência, a experiência produz esperança.
5. O amor de Deus é derramado em nossos corações (5:5b).
6. Deus prova o seu amor para conosco (5:6-8).
O evento da cruz é uma prova presente do infinito amor de Deus para conosco.
7. Salvação da ira futura (5:9, 10).
8. A exultação presente na pessoa de Deus (5:11).

G. A JUSTIFICAÇÃO PELA GRAÇA MEDIANTE JESUS CRISTO. A GRANDEZA DA GRAÇA DE DEUS COMPARANDO ADÃO E CRISTO

1. O caminho de Adão. O caminho da ofensa.
A. Adão foi a porta pelo qual o pecado (erro) entrou na esfera da existência humana. Rm 5:12 "... por um só homem entrou o pecado no mundo".
B. O pecado trouxe a morte. O salário do pecado é a morte. O aguilhão da morte é o pecado. Morte (Thanatos) pode se referir à morte física ou à espiritual ou às duas juntas que é o melhor sentido para (Rm 5:12).
c . A morte passou a todos os homens porque todos pecaram.
Desde Adão até ao momento em que Paulo escrevia sua carta aos Romanos todos haviam pecado (com exceção de Cristo) e, portanto a morte, não o pecado, havia passado a todos os homens (5:12).
D. No caminho de Adão a morte reina, até sobre aqueles que viveram antes da lei de Moisés e que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão que foi a transgressão de uma ordem específica de Deus (5:13,14).

2. O caminho de Cristo. O caminho da graça.
A. O resultado da graça de Deus é muito maior que o resultado da ofensa de Adão. 5:15. Graça abundante: mais do que suficiente, em excesso.
B. Enquanto o julgamento derivou de uma só ofensa para condenação, a graça transcorre a despeito de muitas ofensas (5:16).
C. Enquanto que pela ofensa de Adão a morte reinou, muito mais reinarão em vida aqueles que recebem a abundância da graça e o dom da justiça (5:17). Dom da justiça: a experiência inicial da salvação.
D. Enquanto a ofensa resultou em juízo, a graça resultou em justificação de vida. Justificação de vida: Além do ato da justificação, a condição de possuir o estado de justiça diante de Deus (5:18).
E. Onde o pecado abundou, a graça superabundou (5:20).

Pr. Delvacyr Bastos da Costa
Seminário Gilgal
Cruz Alta RS.

Nenhum comentário:

Postar um comentário