sábado, 17 de outubro de 2015

O que a bíblia diz sobre o divórcio e segundo casamento

O que Deus diz sobre o divórcio

As estatísticas de divórcio são assustadoras. Elas refletem falta de respeito, na sociedade moderna, pela vontade de Deus. A prevalência do divórcio entre as pessoas chamadas por Deus é ainda mais alarmante. Lembramo-nos tristemente que muitos que dizem servir a Deus não odeiam o que ele ardentemente detesta (Malaquias 2:16; Apocalipse 2:6).

Apesar dos esforços humanos para esquivar da vontade de Deus, podemos entender e seguir seu ensinamento sobre casamento, divórcio e novo casamento. Considere estes fatos fundamentais:

1. Deus fez o casamento para durar uma vida inteira. A vontade básica de Deus a respeito do casamento permanece inalterada desde o Éden. Jesus baseou seu ensinamento no princípio revelado em Gênesis 2:24 (Marcos 10:6-9). Paulo usou o mesmo princípio, claramente entendido em Romanos 7:2-3. Uma vez que o casamento dura somente até a morte (Mateus 22:30), as pessoas que enviúvam ficam livres para se casarem novamente (veja 1 Coríntios 7:39; 1 Timóteo 5:14).

2. O divórcio sempre envolve pecado. Em termos gerais, Deus proíbe o divórcio (1 Coríntios 7:10-11). Mesmo nos casos em que ele permite o divórcio e novo casamento (a ser examinado em breve), uma das pessoas pecou contra Deus e o companheiro. Onde o adultério não está envolvido, a decisão de divorciar é um ato de rebelião contra o Senhor. Aos olhos de Deus, não há tal coisa como divórcio "sem culpa."  

Alguns torcem o comentário de Paulo em 1 Coríntios 7:11: (" Se, porém, ela vier a separar-se, que não se case, ou que se reconcilie com seu marido") para dizer que ele está sancionando o divórcio. Eles sugerem que, se o divorciado não se casar, a separação é permitida. Podemos ver claramente a falácia de tal argumento comparando a estrutura desta passagem com 1 João 2:1-2. Considere o paralelo óbvio:

1 Coríntios 7:10-11: "...não se separe...se, porém, ela vier a separar-se, que não se case... ou que se reconcilie com seu marido".

1 João 2:1-2: ".. não pequeis. Se ... alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai".

Pecado é errado em 1 João 2:1-2 e a separação é errada em 1 Coríntios 7:10-11. 

Entendemos claramante que Paulo não autoriza o divórcio, considerando seu ensinamento uns poucos versículos antes. Ele disse que separações curtas por consentimento mútuo para o propósito de oração podem ser permitidas (1 Coríntios 7:5-6). Ele não aprovou decisões unilaterais de separar e não autorizou separações permanentes.

3. Jesus condena divórcio e novo casamento. Lucas 16:18 apresenta a regra geral: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério." Jesus condenou o que tem se tornado comum em nossa sociedade: a prática de deixar um cônjuge para se unir a outro.

O adultério mencionado aqui é um pecado contínuo que envolve relações sexuais entre pessoas que não têm permissão dada por Deus para coabitar. O pecado não está meramente no ato de fazer um voto de casamento, mas na conseqüente posse de um cônjuge ilícito. Não era errado somente para Herodes tomar Herodias como sua esposa; era ilícito para ele tê-la (Marcos 6:18). Para retificar esta situação perante Deus, a separação teria sido necessária. Quando o pecado é adultério, os frutos do arrependimento requerem o fim da prática (Mateus 3:8; 1 Coríntios 6:9-11). Tão certamente como ladrões, bêbedos e homossexuais têm que cessar suas práticas ímpias, os adúlteros têm que deixar suas relações ilícitas. 

4. As mesmas regras se aplicam geralmenteMuitas pessoas tentam alterar o significado do ensinamento bíblico limitando sua aplicação em modos em que Deus não o restringiu. Consideremos dois exemplos de tais restrições artificiais:

Excluindo mulheres. Ocasionalmente, alguém tentará excluir mulheres do ensinamento de Cristo, devido ao uso de pronomes masculinos (Lucas 16:18; Mateus 5:32; 19:9). Além do fato que expressões masculinas freqüentemente incluem mulheres, Jesus esclareceu especificamente este ponto em Marcos 10:11-12, onde ele afirma o mesmo princípio visto das perspectivas masculinas e femininas.
Excluindo não cristãos. Outros excluem não cristãos do ensinamento de Cristo, sugerindo freqüentemente que 1 Coríntos 7:10-16 significa que Jesus não se dirigiu aos não cristãos. Além de ser uma interpretação insustentável, esta posição coloca os não cristãos numa situação difícil. Se Jesus não lhes falou, eles continuam sob a mesma lei básica dada a todos os homens em Gênesis 2, onde não há menção a qualquer motivo para divórcio e novo casamento. É claro que 1 Coríntios 7:12-16 aborda um assunto não especificamente mencionado no ensino pessoal de Jesus (como um cristão abandonado por um cônjuge não cristão deverá agir). A passagem não diz que os não cristãos não estão cobertos pela vontade de Deus, nem oferece qualquer permissão para novo casamento depois de uma separação.

Outros argumentam que a aliança de Cristo não abrange os descrentes. Diversos fatos bíblicos mostram as falhas deste tipo de argumento. Primeiro, há numerosas passagens que mostram que Deus tem sempre responsabilizado todos os homens por seus princípios básicos de moralidade, incluindo a conduta sexual. No Velho Testamento, Deus freqüentemente julgou os gentios por sua conduta ímpia, incluindo seus pecados sexuais (considere Levítico 18:24-30 em seu contexto, e compare com Romanos 1:18-32). Segundo, o ensinamento de Jesus foi dirigido aos pecadores, e não somente àqueles em comunhão com ele (Marcos 2:17). Pedro e Paulo entenderam que a mensagem do evangelho se aplica universalmente (Atos 10:34-35; 17:30). Terceiro, a afirmação de Paulo que alguns dos coríntios eram adúlteros antes de se converterem (1 Coríntios 6:9-11) mostra que eles eram sujeitos às leis de casamento de Deus mesmo quando ainda não estavam em comunhão com ele.Quarto, Paulo argumenta que o pecado e a morte vêem com a lei (Romanos 7:7-11) e diz mais que os gentios estavam mortos em transgressões e pecados (Efésios 2:1). Eles não estavam sujeitos à lei dada no Sinai, mas eram governados pela lei divina que incluía proibições de adultério. Hoje, todos os homens estão sujeitos ao domínio de Cristo, quer reconheçam este fato ou não (Efésios 1:20-21). 

5. Jesus oferece uma exceção. Dois textos em Mateus complementam as afirmações registradas em outros lugares. Mateus 5:32 diz: "Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério." A regra básica é a mesma encontrada em Lucas 16:18 e Marcos 10:11-12. O divórcio geralmente resulta em outros pecados. Novo casamento é condenado. Se, contudo, o divórcio for por causa de imoralidade sexual, aquele que repudia a ofensora não faz com que ela se torne adúltera. Mateus 19:9 inclui um elemento adicional: "Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]."Novamente, divórcio leva a pecado adicional e o novo casamento é condenado. Como em todos os outros textos relevantes, à pessoa que é repudiada (independente do motivo) não é dada permissão para casar novamente. Mas se um homem se divorcia de sua esposa por causa de infidelidade sexual dela, ele não comete adultério se tornar a casar-se. Gramaticalmente, a exceção nega a conseqüência normal. A mesma palavra grega é usada em João 19:11, onde Jesus disse a Pilatos: "Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada". Uma vez que lhe tinha sido dada de cima, Pilatos teve autoridade para sentenciar Jesus à morte. Semelhantemente, a conseqüência em Mateus 19:9 é alterada em casos de traição: quem quer que se divorcie de sua esposa por causa da imoralidade sexual dela e se casa com outra não comete adultério.

Uma palavra de precaução: em nossas discussões de direito a divórcio e novo casamento, precisamos ser cuidadosos para não esquecermos o ensinamento do mesmo Senhor sobre os assuntos do amor e do perdão. Mesmo quando ele permite o divórcio, essa nem sempre é a melhor opção.

6. Jesus definiu a ordem dos eventos. Quando ensinamos sobre salvação, ressaltamos corretamente a seqüência dos eventos e os motivos de certos atos. Por exemplo, entendemos que a crença e o arrependimento precedem o batismo, e que o batismo é para o propósito de receber a remissão dos pecados (Marcos 16:16; Atos 2:38). Uma pessoa que não segue esta seqüência, ou que é batizada por algum outro propósito, não faz o que Deus exige. Semelhantemente, Jesus falou da imoralidade sexual como razão para divórcio. Um homem que abandona sua esposa por outros motivos, e espera até que ela subseqüentemente tenha relações com outro homem para justificar sua ação, não está respeitando a seqüência e a razão definidas pelo Senhor. Se não podemos aceitar que o arrependimento e o batismo venham depois da salvação, não podemos aceitar adultério depois do divórcio para justificar novo casamento.

7. A justiça humana não é o padrão.O casamento foi destinado por Deus e tem sido sempre governado por ele. Nossas opiniões pessoais são irrelevantes para discussões sobre o que é certo e o que é errado. Eu posso não gostar do fato que uma pessoa inocente possa ser repudiada sem nenhuma razão e não possa casar novamente, mas isso somente sugere meu entendimento inadequado da vontade de Deus (Isaías 55:8-9). Ele sempre tem razão e sempre busca nossos melhores interesses. Governos podem fazer leis justificando divórcios pecaminosos e permitindo casamentos pecaminosos, mas isso só prova que os governos humanos são capazes de desrespeitar a vontade de Deus. Aqueles que se defendem na base de lei humana precisam inevitavelmente aceitar uniões homossexuais e outras abominações, porque legisladores de "mente aberta" chamam o mal de bem, e o bem de mal (Isaías 5:20). Não esqueçamos que nós que somos santificados pela verdade estaremos sempre em descompasso com os padrões da sociedade descrente que nos rodeia (João 17:14-19; Romanos 12:1-2).

Conclusão

Podemos considerar as leis de Deus sobre o casamento rígidas e inflexíveis. Para muitas pessoas, elas apresentam um teste de submissão mais difícil do que a ordem de Jesus a um jovem rico para vender tudo o que ele tinha e dar aos pobres. Seja qual for o sofrimento que sua vontade possa exigir, podemos suportá-lo por nossa confiança na eterna bem-aventurança. (Hebreus 12:1-2). Jamais tiremos nossos olhos da meta.

-por Dennis Allan

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Dia das crianças

A criança, a vida da infância, faz parte da vida do povo de Israel como da nossa hoje.
Por isso na história bíblica é normal encontrar fatos inerentes às crianças.
O ponto de partida é que no judaísmo existia um grande amor por elas: Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.
Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade.
(Sl 127:3,4)

A partir de Levítico 27:6 (entre um mês e cinco anos, o homem será avaliado em cinco siclos de prata e a mulher em três siclos de prata), se deduz que existia muita mortalidade infantil, tanto que no primeiro mês de vida a criança não tinha nenhum valor (em relação a esta tabela de valores estabelecida em vista de anular certas promessas feitas).
O menino, 8 dias depois do nascimento, era circuncidado e recebia um nome (Gn17:12; Lc 1:59).
Nos primeiros anos de vida a criança era responsabilidade da mãe (Pv 6:20; 31:1), que dava de mamar à criança durante os primeiros 3 anos.
Entre os deveres das crianças está o mandamento de obedecer aos pais (Êx 20:12). No Novo Testamento, contudo, também os pais precisam prestar atenção a não provocar a raiva das crianças (Ef 6:1-4; Cl 3:20).

Nos evangelhos, em Mt18:1-4 encontramos uma passagem muito importante.
Jesus diz aos seus discípulos que precisam ser como as crianças.
O contexto é aquele da disputa entre os discípulos que tentavam descobrir quem era o maior.
Jesus, então, para recriminá-los, diz esta frase.
O termo grego usado é “paidion”, que indica o neném, diminuitivo de criança (“pais”). Ora, o que Jesus quer dizer é que a criança pequena põe toda a sua confiança nos pais e não pretende ser grande: quando tem frio tem certeza que os pais lhe arranjarão o agasalho adequado.
É essa atitude de confiança que Jesus pede aos discípulos, invés da competição (cf. Rm 12:16).

Transmitindo ensinamento parecido, encontramos outro texto importante, que mostra o contato de Jesus com as crianças, encontra-se em Kg 18:15-17: Traziam-lhe até mesmo as criancinhas para que as tocasse; vendo isso, os discípulos as reprovavam. Jesus, porém chamou-as, dizendo: “Deixai as criancinhas virem a mim e não as impeçais, pois delas é o Reino de Deus. Em verdade vos digo, aquele que não receber o Reino de Deus como uma criancinha, não entrará nele”

Há outros textos que podem inspirar ulteriores reflexões:

Pv 20:11 – Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta.

Pv 22:6 – Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.

Pv 22:15 – A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.

Pv 23:13 – Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá.

Pv 29:15 – A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.

Mt 21:16 - E disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?

Lc 1:41 – E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo.

Lc 10:21 – Naquela mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.

Jo 16:21 – A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo.

terça-feira, 17 de março de 2015

MATERIASDETEOLOGIA.COM: PARE DE MURMURAR!

MATERIASDETEOLOGIA.COM: PARE DE MURMURAR!: PARE DE MURMURAR!    Qual foi a última vez que você reclamou? Eu moro na Filadélfia, e este último inverno foi um dos piores que eu...

sábado, 14 de março de 2015

MATERIASDETEOLOGIA.COM: POR QUE NÃO HÁ MAIS APÓSTOLOS HOJE? - por Augustus...

MATERIASDETEOLOGIA.COM: POR QUE NÃO HÁ MAIS APÓSTOLOS HOJE? - por Augustus...: Em sua polêmica contra os escribas e fariseus, Jesus de certa feita se referiu a seus apóstolos como aqueles que, à semelhança dos prof...



POR QUE NÃO HÁ MAIS APÓSTOLOS HOJE? - por Augustus Nicodemus Lopes




Em sua polêmica contra os escribas e fariseus, Jesus de certa feita se referiu a seus apóstolos como aqueles que, à semelhança dos profetas, sábios e escribas enviados por Deus ao antigo Israel, seriam igualmente enviados, rejeitados, perseguidos e mortos (Lc 11.49 com Mt 23.34). Desta forma, ele estabelece o paralelo entre os apóstolos e os profetas como enviados de Deus ao seu povo.

Tem sido observado que os sucessores dos profetas do Antigo Testamento, como Isaias, Jeremias, Ezequiel, Daniel e Amós, por exemplo, não foram os profetas do Novo Testamento, que tinham ministério nas igrejas locais, mas os apóstolos de Jesus Cristo, mais especificamente os doze e Paulo.1 

Conforme já vimos acima, os profetas foram diretamente vocacionados e chamados por Deus (cf. Is 6.1-9; Jr 1.4-10; Ez 2.1-7; Am 7.14-15). A palavra mais usada para “profeta” no Antigo Testamento ?????? (nabi), que transmite o conceito de alguém que fala por outro, como “sua boca” (Ex 4.16; 7.1; cf. ainda Dt 18.14-22). O profeta era, então, primariamente, alguém que falava da parte de Deus, inspirado e orientado por ele. Os profetas falaram ousadamente da parte dele sua mensagem ao povo de Israel (Lc 1.70; Hb 1.1-2). Parte destas profecias veio a ser escrita e registrada no Antigo Testamento, que é chamado por Paulo de “escrituras proféticas” (Rm 16.26, cf. ainda 2Pe 1.21; 2Tm 3.16).2 Notemos que a mensagem dos profetas não consistia apenas da predição de eventos futuros relacionados com a ação de Deus na história, os quais se cumpriram infalivelmente (Dt 18.20-22; cf. 1Rs 13.3,5; 2Rs 23.15-16). A mensagem deles consistia, em grande parte, na exposição desses eventos e sua aplicação aos seus dias. Os profetas introduziam suas palavras com as fórmulas “assim diz o Senhor” e “veio a mim a Palavra do Senhor dizendo,” o que identificava sua mensagem como inspirada e infalível. Como tal, deveria ser recebida pelo povo de Deus como a própria palavra do Senhor.

A literatura intertestamentária produzida pelos judeus nos séculos depois de Malaquias considerava que o ministério desses profetas encerrou-se com Malaquias.3 Da mesma forma, os escritores do Novo Testamento se referem aos profetas antigos como um grupo fechado e definido (cf. Mt 23.29-31; Mc 8.28; etc.). A pergunta é: através de quem Deus continuou a se revelar? Quem foram os sucessores dos profetas do Antigo Testamento como receptores e transmissores da Palavra de Deus? Resta pouca dúvida de que foram os doze apóstolos e o apóstolo Paulo, e não os profetas cristãos das igrejas locais, como aqueles que haviam em Jerusalém, Antioquia e Corinto, por exemplo (At 11.27; 13.1; 1Co 14.29). Ao contrário do que ocorria no Antigo Testamento, profetizar, na igreja cristã nascente, era um dom que todos os cristãos poderiam exercer no culto, desde que seguindo uma determinada ordem (1Co 12.10; 14.29-32). E, diferentemente dos grandes profetas de Israel, as palavras dos profetas cristãos tinham de ser julgadas pelos demais (1Co 14.29) e eles estavam debaixo da autoridade apostólica (1Co 14.37).

Em contraste com os profetas cristãos, os apóstolos  do Novo Testamento, isto é, os doze e Paulo, receberam uma chamada específica de Jesus Cristo, receberam revelações diretas da parte de Deus, como os antigos profetas (At 5.19-20; 10.9-16; 23.11; 27.23; 2Co 12.1), e assim predisseram futuros eventos relacionados com a história da salvação, entre os quais a segunda vinda do Senhor, a ressurreição dos mortos e o juízo final – isso não quer dizer que sua chamada se deu porque tinham o “dom” de apóstolo. (1Co 15.51-52; 2Ts 2.1-12; 2Pe 3.10-13).4 Lembremos que o livro de Apocalipse é uma profecia (ver Ap 1.3; 22.18-19) escrita por um apóstolo.5 Ao contrário dos profetas cristãos das igrejas locais, que não deixaram nada escrito, os apóstolos foram inspirados para escrever o Novo Testamento (1Ts 2.13; 2Pe 3.16) e a palavra deles deveria ser recebida, à semelhança dos profetas antigos, como Palavra de Deus, sem questionamentos, ao contrários dos profetas das igrejas locais (Gl 1.8-9; 1Co 14.37). Os autores neotestamentários que não foram apóstolos, como Marcos, Lucas, Tiago e Judas eram, todavia, parte do círculo apostólico e associados aos apóstolos, escrevendo a partir do testemunho deles.6

Como sucessores dos profetas de Israel e canais da revelação, os apóstolos aparecem juntos com eles na base da igreja. Nas palavras de Jesus, “Enviar-lhes-ei profetas e apóstolos, e a alguns deles matarão e a outros perseguirão” (Lc 11.49). Paulo junta os dois grupos duas vezes na carta aos Efésios como aqueles designados por Deus para lançar as bases da igreja; “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas” (Ef 2.20); “o qual, em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como, agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito” (Ef 3.5). Muitos estudiosos entendem que os “profetas” mencionados nestas duas passagens de Efésios são profetas das igrejas neotestamentárias, que vieram depois dos apóstolos. Todavia, mesmo estando numa sequência temporal invertida, “profetas” se entende melhor como os grandes profetas de Israel, que vieram antes dos apóstolos. A sequência “apóstolos e profetas” não precisa ser entendida como uma sequência temporal. Os apóstolos são mencionados primeiro por estarem no foco do contexto.7

Em sua segunda carta, Pedro admoesta seus leitores a se recordarem tanto das palavras que foram ditas pelos “santos profetas” como do mandamento ensinado por “vossos apóstolos” (2Pe 3.2). Alguns entendem que “vossos apóstolos” aqui é uma referência aos missionários pioneiros que haviam fundado as igrejas às quais Pedro escreve. Contudo, a carta de Pedro não foi destinada a igrejas locais específicas e sim aos cristãos em geral (cf. 2Pe 1.1). O único grupo de “apóstolos” que se encaixaria como “vossos apóstolos” seriam os doze, que eram apóstolos para todas as igrejas.8 A carta de Judas, cuja similaridade com a segunda carta de Pedro tem levado estudiosos a acreditarem numa dependência literária entre elas,9 ao se referir aos apóstolos neste mesmo contexto, designa-os como “os apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo,” numa clara referência ao grupo dos doze (Jd 17).10 

Uma vez que a revelação de Deus quanto ao plano da salvação foi totalmente escrita e registrada de maneira final, completa e infalível pelos apóstolos, no Novo Testamento, completando assim a revelação dada através dos profetas de Israel no Antigo Testamento, encerrou-se o ministério de ambos os grupos.

Já que os apóstolos foram os sucessores dos profetas do Antigo Testamento, não há, pois, hoje, possibilidade de haver apóstolos como os doze e Paulo, pois eles foram recipientes e transmissores da revelação final de Deus para seu povo, que se encontra registrada no Novo Testamento.


Extraído de: http://www.materiasdeteologia.com/2014/06/por-que-nao-ha-mais-apostolos-hoje-por.html#ixzz3UMib4OS1
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

PARA QUE HAJA MANTIMENTO

 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na miha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.” (Bíblia Sagrada, Livro do Profeta Malaquias, capítulo 3, versículos 10 a 12 ).
     Este provavelmente é o versículo mais criticado atualmente por muitas pessoas ditas cristãs.
     O ato de dizimar e ofertar para manter uma igreja é visto por muitos como algo ultrapassado, desgastado e até mesmo (!) pecaminoso... Outros acham que dizimar e ofertar é ser explorado pelos mais “espertos”.
     Para quem pensa dessa maneira, é bom parar agora mesmo de ler este texto, e ir fazer outra coisa. Mas para quem ainda acredita no dizimar e ofertar, vamos adiante.
     Pergunto: Como, em nome de Deus, contribuir para a igreja local (denominação) pode ser algo contrário à vontade divina ? como chegamos a esse ponto ?
     A única conclusão possível é que está dando muito certo a estratégia de Satanás em tentar algumas lideranças religiosas para que cometam exageros e desmandos no uso dos recursos financeiros das igrejas. Com isso, as pessoas se escandalizam e vêem como única saída parar de contribuir.
     A finalidade do dízimo e das  é deixada muito clara no texto bíblico: para que exista MANTIMENTO na Casa de Deus.
     Claro e evidente que MANTIMENTO aqui não significa simplesmente gêneros alimentícios.
     Podia ser assim no Antigo Testamento, em que o dinheiro pouco valia e os recursos eram em gado e comida. Mas o princípio bíblico deve ser revisto à luz dos dias atuais.
     Aliás, mesmo no Antigo Testamento as contribuições dos israelitas não eram somente em gado e comida, mas também em dinheiro. Além do que, elas serviam para manutenção dos sacerdotes e levitas, com suas famílias. E por fim: os levitas também dizimavam do que recebiam. VEJA O LIVRO DE NÚMEROS CAPÍTULO 18. E ainda, LIVRO DE NÚMEROS CAPÍTULO 3 VERSÍCULOS 47 A 50.
     Portanto, dízimo e ofertas nunca foram somente alimento, como também dinheiro. E passados quase 3mil anos da época em que os israelitas peregrinavam no deserto, ofertar e dizimar em dinheiro com certeza é muito mais prático, numa época de grande circulação de valores e mercadorias de forma eletrônica.
     Voltamos então ao ponto: o que se deve fazer com esses recursos ? MANTIMENTO NA CASA DE DEUS.
     Devemos entender MANTIMENTO como TODO RECURSO NECESSÁRIO À MANUTENÇÃO DA VIDA E DAS ATIVIDADES DA IGREJA LOCAL.
     Energia elétrica, água encanada, locação, pagamento de funcionários e obreiros de tempo integral ou de meio período, são algumas das despesas imprescindíveis ao local de culto.
     Mas não é só.
     A igreja local não é uma empresa, e sim uma entidade religiosa sem fins lucrativos, porém ainda assim necessita se mostrar regular perante a legislação desta .
     Livro-caixa e documentação financeira e fiscal podem ser exigidos a qualquer momento pelos órgãos competentes, sendo necessário que alguém com conhecimento técnico faça isso. Se houver um contador profissional entre os fiéis, isso lhe pode ser confiado. Mas e se não houver ? Terá que ser contratado e pago. Com quais recursos ?
     A igreja local deseja realizar uma cruzada evangelística. Locação de palanque/palco, sonorização, assentos, impressão de folhetos, são algumas das despesas que virão. Como supri-las ?
     A igreja local quer realizar um almoço de confraternização com os jovens da congregação, para recepcionar os novos convertidos e reforçar o discipulado. Locação de mesas, compra de alimentos e brindes para são algumas das despesas. Vai cair do céu ? Claro que não.
     Por tais razões, a igreja local não deve usar todos os recursos que entrarem como receita, e precisa manter uma parte deles aplicada em contas bancárias passíveis de serem movimentadas pelo tesoureiro. Ela não deve trabalhar com caixa zero, pois as necessidades surgem a todo instante, e não periodicamente.
     Claro que esses são problemas que as comunidades dos chamados “cristãos pós-denominacionais” não apresentam, pois de tão pequenas e irrelevantes na sociedade local, podem se dar ao luxo de realizar pequenas reuniões que não demandam essas despesas. Mas estamos aqui falando dos cristãos denominacionais, cerca de 99% dos evangélicos brasileiros, que vivem no mundo real e enfrentam diariamente situações como essa, além de outras.
     Diante disso, continua sendo válido o modelo deixado no Antigo Testamento, no sentido de que os membros e congregados de uma igreja local ofertem e dizimem para suprirem as necessidades de manutenção dos templos, despesas com o sacerdócio, além da obra de evangelização e assistência social

PORQUE SOU CONTRA A MARCHA PARA JESUS

De fato não sou favorável á chamada Marcha para Jesus, que a meu ver é apenas uma espécie de resposta gospel à parada gay. Eu prefiro a Marcha de Jesus para o reino de cada coração. Eu prefiro a marcha do povo de Deus rumo a um padrão cristão de ética, de moral e boa cidadania. Prefiro a marcha daqueles que rejeitam as heresias modernas e preferem o caminho estreito que somente a sã doutrina pode levar. A marcha não precisa ser um show encenado pelas ruas e vestido de aura ativista. A marcha pelas ruas deve ser o andar diário de cada cristão, refletindo o Cristo de Deus em seu trabalho, escola, casas e por onde quer que passe.
A igreja que organiza a maior parte da chamada marcha para Jesus é conduzida por um homem que se autodenomina apóstolo. Este é um erro cada vez mais frequente em algumas denominações. É sabido que o título “apóstolo” foi reservado àquele primeiro grupo de homens escolhidos por Cristo. Após a traição e suicídio de Judas, os apóstolos escolheram outro para ocupar seu lugar (At 1.15-20), mas, como foi feita esta escolha? Que critérios foram usados? 1º) Ter sido discípulo do Salvador durante o seu ministério terreno; 2º) Ter sido testemunha ocular do Cristo ressurreto. Portanto, ninguém que não tenha sido contemporâneo de Cristo ou dos apóstolos (como Paulo o foi) pode sustentar para si o título de apóstolo.
A igreja que organiza a marcha em questão ensina a Teologia da prosperidade (crença de que o cristão deve ser próspero financeiramente), Confissão positiva (crença no poder profético das palavras, ou seja, assim como Deus falou e tudo foi criado, eu também falo e tudo acontece), Quebra de maldições (convicção de que podem existir maldições, mesmo na vida dos já salvos por Cristo), sem falar na complacência notória com um estilo de vida cristão profundamente secularizado.
A filosofia desta marcha está fundamentada em uma Teologia Triunfalista (tudo sempre vai dar certo, não existem problemas na vida do crente), tendo como base textos como Êxodo 14 (passagem de Israel no mar Vermelho) e Josué 6 (destruição de Jericó). Essa forma gravemente equivocada de interpretar o texto, não desfaz a soberania de Deus que pode ou não conduzir as nossas vidas por caminhos atribulados, se esta for a Sua vontade para com as nossas vidas.
De acordo com os sites que organizam a marcha, uma das finalidades dela é promover curas e libertações. Entendemos pela Palavra de Deus que danças, brados e profetadas não podem transformar a natureza e que somente a própria Palavra de Deus possui essa atribuição.
A marcha não celebra um culto a Deus, mas sim um “show gospel” público. Não compactuo com esta postura.
Os líderes do movimento propagam que a marcha tem o poder de “mudar o destino de uma nação”. Desde 2009 foi sancionada a lei que instituiu o Dia da Marcha para Jesus e pelo que sei o Brasil só tem piorado todos os seus índices desde então. Violência, corrupção, depravação homossexual, decadência ética. Os atos proféticos proferidos na marcha se mudaram o destino Brasil, até aqui, foi para pior. Ou simplesmente (é nisso que eu creio) não tiveram e não têm poder para mudar coisa alguma, pois Deus é o Senhor da História e somente Ele, mediante a Sua soberana vontade, pode modificar os rumos do destino.
Na visão do grupo que comanda esta marcha, com base em Josué 1.3: “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado”, a marcha é uma reivindicação do lugar por onde passam na cidade. Reivindicações verbais são mera encenação infrutífera. A conquista de uma nação para Deus requer consagração, oração e evangelização. Tudo o mais é falácia.
A marcha, segundo seus idealizadores, também serve para tapar as “brechas deixadas pelos atos ímpios de nossa nação”. Se isso for verdade, então ela fracassa em seus propósitos, pois os atos ímpios desta nação, a começar pelo comando da mesma, nunca foram tão ímpios e corruptos como os atuais.
Na concepção dos seus adeptos, a marcha destrói “fortalezas erguidas pelo inimigo em certas áreas em nossas cidades e regiões”. Os índices sociais decadentes de todo o país e as páginas diárias dos jornais mostram que a ação do diabo só tem se alastrado no Brasil, inclusive, dentro de muitas igrejas que se declaram cristãs, através do avanço flagrante das heresias e do mundanismo.
A marcha tem caráter isolacionista, próprio de gueto, e não o que Cristo nos ensinou, a saber, envolvimento amplo na sociedade, como sal e luz (Mt 5.13-16), com irrepreensível testemunho cristão: “…mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem ao Pai no dia da visitação” (I Pe 2.12). Prova disso é que toda a organização da marcha está centrada nas mãos de uma igreja apenas, excluindo-se o alegado caráter de união entre os evangélicos.
Tanta força e entusiasmo deveriam ser canalizados para a pregação do evangelho. As pesquisas indicam que os evangélicos já somam 25% da população brasileira, no entanto, a imoralidade, a corrupção e a violência estão cada vez maiores em nosso país. Os canais de TV, os programas de rádio, bem como as marchas não têm gerado transformação de vida em nosso povo.
A marcha que Cristo ensinou à sua igreja foi outra, silenciosa e efetiva, tal qual o sal penetrando no alimento (Mt 5.13); pessoal e de relacionamento, como na igreja primitiva (At 8.4); cotidiana e sem cessar, como entre os primeiros convertidos (At 2.42-47).
Ninguém é obrigado a concordar comigo, mas já que você me perguntou, é assim que humildemente penso. Que Deus o abençoe, em nome de Jesus!

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Palavra do dia 15/02/15 na Comunidade Jesus é Vida

1 João: 1. 7. mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado. - Bíblia JFA Offline

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

A Bíblia e Jesus !

A Bíblia e Jesus !                                       


1. Em Gênesis Jesus é: O nosso Criador (Gn 1) e A Semente da mulher. (3:15)
2. Em Êxodo Jesus é: O Cordeiro pascoal. (12:5,6)
3. Em Levítico Jesus é: O Sacrifício expiatório. (1:3a6)
4. Em Números Jesus é: A Rocha ferida. (20:11)
5. Em Deuteronômio Jesus é: O Grande Profeta de Deus. (18:15)
6. Em Josué Jesus é: O Príncipe do exército do Senhor. (5:14,15)
7. Em Juizes Jesus é: O Nosso Libertador. (2:16)
8. Em Rute Jesus é: O Nosso Parente. (2:1;3:2)
9. Em I Samuel Jesus é: A nossa vitória. (17:47)
10. Em II Samuel Jesus é: O descendente de Davi. (7:11,12,13)
11. Em I Reis Jesus é: O doador da Sabedoria. (3:12;4:29)
12. Em II Reis Jesus é: O Reis dos Reis. (11:9,21)
13. Em I Crônicas Jesus é: O Rei de Deus. (29:23,32)
14. Em II Crônicas Jesus é: O que faz aliança. (7:14)
15. Em Esdras Jesus é: O nosso auxilio, Senhor dos céus e da terra. (1:2)
16. Em Neemias Jesus é: O nosso ajudador (1:11)
17. Em Éster Jesus é: O nosso Mardoqueu, sofredor. (3:5,6)
18. Em Jó Jesus é: O nosso Redentor vivo. (19:25)
19. Em Salmos Jesus é: O guarda de Israel. (121:4)
20. Em Provérbios Jesus é: A sabedoria de Deus. (8:12,22,35)
21. Em Eclesiastes Jesus é: O alvo verdadeiro. (12:1)
22. Em Cantares Jesus é: O amado. (2:16)
23. Em Isaías Jesus é: O profeta sofredor. (53:2,3,4)
24. Em Jeremias Jesus é: A nossa justiça. (33:16)
25. Em Lamentações Jesus é: O varão de Deus. (1:2 ; 3:1)
26. Em Ezequiel Jesus é: O pregador mal recebido. (1:1a3,27)
27. Em Daniel Jesus é: O Rei Eterno. (2:24 ; 7:14)
28. Em Oséias Jesus é: O que liga as feridas. (14:4)
29. Em Joel Jesus é: O que habita em Sião. (3:17)
30. Em Amós Jesus é: O teu Deus ò Israel. (4:12)
31. Em Obadias Jesus é: O Senhor no seu Reino. (1:21)
32. Em Jonas Jesus é: O profeta ressuscitado. (1:17 ; 2:6)
33. Em Miquéias Jesus é: O nascido em Belém. (5:2)
34. Em Naum Jesus é: O que leva as boas novas. (1:15)
35. Em Habacuque Jesus é: O Senhor no Seu Santo Templo. (2:20)
36. Em Sofonias Jesus é: O Senhor que está no meio de ti. (3:17)
37. Em Ageu Jesus é: O Desejado de todas as Nações. (2:7)
38. Em Zacarias Jesus é: O Preço do Cordeiro. (11:12)
39. Em Malaquias Jesus é: O Sol da Justiça. (4:2)
40. Em Mateus Jesus é: O Rei Messias. (2:2)
41. Em Marcos Jesus é: O Servo de Deus. (1:11)
42. Em Lucas Jesus é: O Filho do homem. (19:10)
43. Em João Jesus é: O Filho de Deus. (19:7)
44. Em Atos Jesus é: O doador do Espírito Santo. (1:8)
45. Em Romanos Jesus é: Aquele que nos torna justo aos olhos da lei. (8:1a4)
46. Em I Corintios Jesus é: As primícias dos que dormem. (15:20)
47. Em II Corintios Jesus é: A graça de Deus. (12:9)
48. Em Gálatas Jesus é: O verdadeiro evangelho. (1:11,12)
49. Em Efésios Jesus é: Toda Armadura de Deus. (6:10,11)
50. Em Felipenses Jesus é: O que supre as necessidades. (4:13)
51. Em Colossences Jesus é: O cabeça da Igreja. (1:18 ; 2:19)
52. Em I Tessalonicenses Jesus é: O vingador de todas as coisas. (4:6)
53. Em II Tessalonicenses Jesus é: O fiel protetor. (3:3)
54. Em I Timóteo Jesus é: O único mediador Entre Deus e os homens. (2:5)
55. Em II Timóteo Jesus é: O Senhor e Justo Juiz. (4:8)
56. Em Tito Jesus é: A graça Salvadora de Todos os homens. (2:11)
57. Em Filemon Jesus é: O Senhor que intercede por nós. (1:10)
58. Em Hebreus Jesus é: O Autor e consumador da fé. (12:2)
59. Em Tiago Jesus é: O dom perfeito vindo de Deus. (1:17)
60. Em I Pedro Jesus é: A pedra principal. (2:7)
61. Em II Pedro Jesus é: O Senhor e Salvador que nos concede a entrada no seu reino. (1:11)
62. Em I João Jesus é: Aquele que se manifestou para desfazer as obras do diabo. (3:8)
63. Em II João Jesus é: A fonte da verdadeira doutrina. (1:9)
64. Em III João Jesus é: O nome que garante a vitória. (1:7)
65. Em Judas Jesus é: O único Soberano e Senhor. (1:4)
66. Em Apocalipse Jesus é: O Rei dos Reis E Senhor dos Senhores Senhores. (19)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O conceito bíblico de pecado

É viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Gn 6:5
Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. IJo 1:8
É já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido; Hb 12:5

Errar o alvo, dívida, transgressão, queda,

derrota.
O conceito bíblico de pecado vem do estudo das palavras usadas nos dois testamentos para falar do pecado. Existem pelo menos oito palavras básicas para falar de pecado no AT e uma dúzia no NT.
Assim teríamos uma definição correta e final, ainda que muito longa. Talvez seja uma melhor ideia defini-lo da seguinte forma:

Pecado é errar o alvo, maldade, rebelião, iniquidade, desviar-se do caminho, impiedade, desgarrar-se, crime, desobediência à lei, transgressão, ignorância e queda.

Desobediência Hb 2:2

Transgressão Sl 51:1, Hb 2:2

Iniquidade Sl 51:2, Mt 7:23

Mal, maldade, malignidade Pv 17:11, Rm 1:29

Perversidade Pv 6:14, At 3:26

Rebelião, rebeldia ISm 15:23, Jr 14:7

Engano Sf 1:9

Injustiça Jr 22:13, Rm 1:18

Erro, falta Sl 19:12, Rm 1:27

Impiedade Pv 8:7, Rm 1:18

Concupiscência Is 57:5, IJo 2:16

Depravidade, depravação Ez 16:27,43,58


MATERIASDETEOLOGIA.COM: VIDA FINANCEIRA SEM ANSIEDADE - Pregações Expositi...

MATERIASDETEOLOGIA.COM: VIDA FINANCEIRA SEM ANSIEDADE - Pregações Expositi...: Vida financeira sem ansiedade, por Hernandes Dias Lopes Sermão baseado no texto de Mateus 6 Na primeira metade de Mateus 6 (1-18)...

9 RAZÕES PARA ORAR

Por que devemos orar? Deus já conhece os nossos corações. Ele já sabe os nossos anseios. Então, por que orar? Podemos dizer facilmente: porque a Bíblia ordena isso. Paulo chega a dizer “Orai sem cessar” (1Ts 5.17) – essa é razão suficiente. Mas vamos explorar algumas outras razões para o porquê da oração.
1. Oramos porque amamos

Um relacionamento de amor é aquele em que há gozo um no outro. Se eu digo “eu amo minha esposa” mas nunca falo com ela, é provável que eu não a ame. Se eu a amo, então terei vontade de conversar com ela, passar tempo com ela e desejá-la. É por isso que Marcos escreve que Jesus “tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava”. Jesus ama o Pai. O Pai o ama; então, ele quer passar tempo falando com Deus antes do dia começar.
2. Oramos por gratidão
Tiago diz: “toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”. Paulo diz em Filipenses 4.6: “não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”. Como aquele leproso que retornou a Jesus, devemos tornar a Deus em ações de graça. Tudo que recebemos, tudo o que ganhamos, é dádiva de Suas mãos. A oração demonstra e provê um veículo para oferecermos nossa gratidão.
3. Oramos porque queremos conhecer a Deus mais profundamente
Não há nada mais amável, nada mais majestoso que nosso coração possa procurar, nada mais satisfatório do que o próprio Deus. E quando falamos com Ele, passamos a conhecê-lo mais. Como o salmista diz “uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo” (Salmos 27.4). Queremos conhecê-lo. Queremos conhecer a Deus em toda a Sua glória. Se esse é o caso, então, como uma jovem namorada tentando conhecer seu namorado, desejaremos falar mais com Ele.
4. Oramos para conhecermos nossos próprios corações
Penso nas palavras de Habacuque: “o SENHOR, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” (Habacuque 2.20). Há um beneficio real de se achegar ao Senhor em silêncio. É verdade que passamos a conhecê-lo melhor em oração, mas também passamos a nos conhecer mais completamente. Quantas vezes nós oramos e nos reconhecemos culpados por um pecado que antes não percebíamos. Ouvimos  proferido por nossos lábios ou descobrimos nossas mentes embaraçadas por ele quando vamos a Deus em oração. Como Pedro no telhado, nos tornamos conhecedores de que o que nós praticamos, acreditamos ou sonhamos é profano. A oração abre nossos corações não somente perante a Deus, mas perante nós mesmos. Deus já sabe o que há dentro dos nossos corações; nós, geralmente, não.
5. Oramos para sermos conformados à Sua imagem
Alguns disseram que o propósito da oração não é que nós possamos mudar Deus, mas que Deus possa nos mudar. E há tanta verdade nisso. Calvino disse que nós oramos no nome de Jesus para “para que nenhuma paixão e nenhum desejo sequer nos suba ao coração, com vergonha de tê-lo por testemunha, enquanto aprendemos a diante de seus olhos colocar todos os nossos desejos, e até mesmo a derramar todo nosso coração”. Na oração, nossos corações são conformados e moldados, nossas afeições são agitadas e nossas mentes são transformadas. A oração é a academia da retidão. Uma pessoa pode entrar como um aluno negligente e sair como um cadete.
6. Oramos para reconhecer nossa dependência nEle
Não somos seres independentes. Como Paulo pregou no Areópago “nele vivemos, e nos movemos, e existimos”. Não somos e não podemos ser nada longe dele. A oração reconhece isso. Ursino comentou uma vez que “a oração é tão necessária para nós como é necessário para um pedinte o pedir esmolas”. Um pedinte é por definição aquele que pede esmolas. Somos pessoas, seres humanos, criados na Sua imagem; por definição, somos dependentes e devemos orar.
7. Oramos para receber dEle
Tiago diz “se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida” (Tg 1.5). Pedimos para receber. Jesus segue seu ensinamento do “Pai nosso” em Lucas 11 com a história do homem que é acordado por um amigo que deseja três pães. E Jesus diz “ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”. Isso acontece no contexto da oração do Pai nosso, que é repleta de pedidos para receber. De fato, oramos para receber. E temos um Pai celestial que ama dar. É Ele quem dá todas as boas dádivas. Se tudo de bom vem dele, então, em oração, nós corretamente buscamos e rogamos a Ele.
 8. Oramos porque Deus escolheu usar meios
Muitos dizem “por que orar se Deus já predestina todas as coisas? Por que orar pela conversão de alguém, por que orar para que Deus cure o meu corpo, por que orar para qualquer coisa?” Porque Deus escolheu usar meios. Ele usa a chuva para fazer a grama crescer. Ele usa o sol para iluminar o mundo. Ele usa nossas orações para alcançar os seus propósitos. Essa é uma das realidades mais maravilhosas e humildes no universo, mas é verdade. Deus escolhe usar a nós para concluir seus propósitos. Nossas orações podem ser o exato meio que ele utiliza para salvar nossas crianças, providenciar saúde para a pessoa na lista de oração ou manter a unidade na igreja local. Tiago diz “confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo”.
Não temos ideia do quanto nossas orações estão sendo eficazes para o bem do reino, da nossa igreja, de nossas famílias e de nossas pessoas. Francamente, ficaríamos impressionados se soubéssemos o quanto Deus tornou nossas orações significativas, importantes e essenciais. É humilhante. E é terrivelmente empolgante.
 9. Oramos para que Deus receba glória
Quando o homem coxo é sarado em Atos 3 pela oração de Pedro, sua resposta é se levantar, saltar de alegria e louvar a Deus. Quando Deus responde as nossas orações, nós oferecemos louvor. Deus recebe glória enquanto os homens recebem dele e respondem corretamente. A oração é um presente de um Pai celestial que ama escutar seus filhos.
Existem inúmeras razões para orar. Sejamos pessoas de oração. Nunca um minuto de oração será um minuto desperdiçado ou lamentado.


Extraído de: http://www.materiasdeteologia.com/2014/03/9-razoes-para-orar-por-jason-helopoulos.html#ixzz3QabXXmYE
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

IRREVOGÁVEL RECOMPENSA

IRREVOGÁVEL RECOMPENSA

Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis. Colossenses 3:24

Eu não sei como tem sido a tua caminhada, mais de uma coisa tenho certeza, não deve está sendo tão fácil assim, e, em muitas vezes, tem se tornado muito pesada. Porém, permita-e te ajudar um pouco, todas as situações que passamos podem tornar-se aprendizado para o nosso crescimento, pois, não há uma pessoa sequer na face da terra que não tenha passado por momentos difíceis, Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. Lucas 21:35.

Enquanto estivermos habitando neste corpo terreno, estamos tendenciados a passar por lutas, entretanto, precisamos crê na fidelidade de Deus que tudo um dia mudará, e mudará para melhor, por isso é necessário que tenhamos animo em toda a situação a que venhamos atravessar. Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor 2 Coríntios 5:6

Temos o costume em dizer, ah! Antigamente era melhor, era assim, assim e assado, mais diga-me; você está lá, você viveu na época, você se envolveu no rumo daquela historia? Você pode responder; meus antepassados viveram, e, eles contam, eles também estavam lá? E se, por acaso tiveram, a vida que eles levaram não foi bem diferente da vida hoje? Você hoje faria as coisas que eles fizeram antigamente? Pensem; Se Deus nos permitiu está vivendo aqui e agora, é porque, Ele tem algo conosco nesta geração, torna-se incauto pensarmos diferente. Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque não provém da sabedoria esta pergunta. Eclesiastes 7:10, os problemas sempre existiram, mais, só desespera-se, aquele que não confiam em Deus.

A preciosidade do nosso viver está em continuar de pé, mesmo em meios a vendavais. É entender que, a nuvem negra que por ora nos cobre, Deus, fará dissipar a qualquer instante, por que, a convicção que está dentro do nosso coração é bem mais excelente que as desventura que a vida propõe. Porque nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça. Gálatas 5:5

Precisamos acreditar em Deus em todo tempo, sejam, bons ou adversos, nebulosos ou brilhantes, frio ou quente, um dia tudo terá um ponto final, e, aquele que se manter firmado receberá o mais glorioso de todos os prêmios, a magnitude de passar a eternidade no paraíso E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. Lucas 23:43

Crê! Não desistir, não dá trégua para o inimigo, lutar, recomeçar, procurar fazer sempre o correto, andar nas verdades da justiça de Deus, isto nos fará ser galardoado. E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

Quem sabe, alguns por não entender, ainda, o grande mistério da salvação vinda de Deus, pensem que eu esteja louca por falar das coisas do reino de Deus com veemência e praticidade, não é loucura! É a certeza absoluta que trago em meu coração de que, o melhor já está por vir, Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Gálatas 1:11
Creio em um Deus infalível e misericordioso, transformador, onipotente, onisciente e onipresente, criador e Senhor sobre todas as coisas, excelente em sabedoria, magnífico em seus feitos, incomparável, justo juiz. Isso me dá certeza de que minha recompensa virá, e, será sobre modo excelente. Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão. Hebreus 10:35
Logo, necessito anunciar esta verdade que rasga a alma do mais vil pecador tornando-o vaso precioso nas mãos Deste Supremo Deus, tudo, depende unicamente de cremos e aceitarmos essa verdade que jamais poderá ser modificada, O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. Mateus 24:35, passa-se os tempos as gerações, mais Deus continua imutável, e sua palavra irrevogável. O Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra está na minha boca. 2 Samuel 23:2
A maior de todas as vitorias Jesus já preparou para você! E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. 1 João 5:11 e, Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei.Lamentações 3:21

Ler é uma janela que se abre para conhecer horizontes diferentes, estudar a bíblia é FAZER A DIFERENÇA, é adentrar no próprio Deus que criou os horizontes.
                                    Leiam a bíblia e conheça o poder que tem o nosso Deus!
Deus os abençoe!
Pra. Elza Carvalho