terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

PARA QUE HAJA MANTIMENTO

 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na miha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.” (Bíblia Sagrada, Livro do Profeta Malaquias, capítulo 3, versículos 10 a 12 ).
     Este provavelmente é o versículo mais criticado atualmente por muitas pessoas ditas cristãs.
     O ato de dizimar e ofertar para manter uma igreja é visto por muitos como algo ultrapassado, desgastado e até mesmo (!) pecaminoso... Outros acham que dizimar e ofertar é ser explorado pelos mais “espertos”.
     Para quem pensa dessa maneira, é bom parar agora mesmo de ler este texto, e ir fazer outra coisa. Mas para quem ainda acredita no dizimar e ofertar, vamos adiante.
     Pergunto: Como, em nome de Deus, contribuir para a igreja local (denominação) pode ser algo contrário à vontade divina ? como chegamos a esse ponto ?
     A única conclusão possível é que está dando muito certo a estratégia de Satanás em tentar algumas lideranças religiosas para que cometam exageros e desmandos no uso dos recursos financeiros das igrejas. Com isso, as pessoas se escandalizam e vêem como única saída parar de contribuir.
     A finalidade do dízimo e das  é deixada muito clara no texto bíblico: para que exista MANTIMENTO na Casa de Deus.
     Claro e evidente que MANTIMENTO aqui não significa simplesmente gêneros alimentícios.
     Podia ser assim no Antigo Testamento, em que o dinheiro pouco valia e os recursos eram em gado e comida. Mas o princípio bíblico deve ser revisto à luz dos dias atuais.
     Aliás, mesmo no Antigo Testamento as contribuições dos israelitas não eram somente em gado e comida, mas também em dinheiro. Além do que, elas serviam para manutenção dos sacerdotes e levitas, com suas famílias. E por fim: os levitas também dizimavam do que recebiam. VEJA O LIVRO DE NÚMEROS CAPÍTULO 18. E ainda, LIVRO DE NÚMEROS CAPÍTULO 3 VERSÍCULOS 47 A 50.
     Portanto, dízimo e ofertas nunca foram somente alimento, como também dinheiro. E passados quase 3mil anos da época em que os israelitas peregrinavam no deserto, ofertar e dizimar em dinheiro com certeza é muito mais prático, numa época de grande circulação de valores e mercadorias de forma eletrônica.
     Voltamos então ao ponto: o que se deve fazer com esses recursos ? MANTIMENTO NA CASA DE DEUS.
     Devemos entender MANTIMENTO como TODO RECURSO NECESSÁRIO À MANUTENÇÃO DA VIDA E DAS ATIVIDADES DA IGREJA LOCAL.
     Energia elétrica, água encanada, locação, pagamento de funcionários e obreiros de tempo integral ou de meio período, são algumas das despesas imprescindíveis ao local de culto.
     Mas não é só.
     A igreja local não é uma empresa, e sim uma entidade religiosa sem fins lucrativos, porém ainda assim necessita se mostrar regular perante a legislação desta .
     Livro-caixa e documentação financeira e fiscal podem ser exigidos a qualquer momento pelos órgãos competentes, sendo necessário que alguém com conhecimento técnico faça isso. Se houver um contador profissional entre os fiéis, isso lhe pode ser confiado. Mas e se não houver ? Terá que ser contratado e pago. Com quais recursos ?
     A igreja local deseja realizar uma cruzada evangelística. Locação de palanque/palco, sonorização, assentos, impressão de folhetos, são algumas das despesas que virão. Como supri-las ?
     A igreja local quer realizar um almoço de confraternização com os jovens da congregação, para recepcionar os novos convertidos e reforçar o discipulado. Locação de mesas, compra de alimentos e brindes para são algumas das despesas. Vai cair do céu ? Claro que não.
     Por tais razões, a igreja local não deve usar todos os recursos que entrarem como receita, e precisa manter uma parte deles aplicada em contas bancárias passíveis de serem movimentadas pelo tesoureiro. Ela não deve trabalhar com caixa zero, pois as necessidades surgem a todo instante, e não periodicamente.
     Claro que esses são problemas que as comunidades dos chamados “cristãos pós-denominacionais” não apresentam, pois de tão pequenas e irrelevantes na sociedade local, podem se dar ao luxo de realizar pequenas reuniões que não demandam essas despesas. Mas estamos aqui falando dos cristãos denominacionais, cerca de 99% dos evangélicos brasileiros, que vivem no mundo real e enfrentam diariamente situações como essa, além de outras.
     Diante disso, continua sendo válido o modelo deixado no Antigo Testamento, no sentido de que os membros e congregados de uma igreja local ofertem e dizimem para suprirem as necessidades de manutenção dos templos, despesas com o sacerdócio, além da obra de evangelização e assistência social

PORQUE SOU CONTRA A MARCHA PARA JESUS

De fato não sou favorável á chamada Marcha para Jesus, que a meu ver é apenas uma espécie de resposta gospel à parada gay. Eu prefiro a Marcha de Jesus para o reino de cada coração. Eu prefiro a marcha do povo de Deus rumo a um padrão cristão de ética, de moral e boa cidadania. Prefiro a marcha daqueles que rejeitam as heresias modernas e preferem o caminho estreito que somente a sã doutrina pode levar. A marcha não precisa ser um show encenado pelas ruas e vestido de aura ativista. A marcha pelas ruas deve ser o andar diário de cada cristão, refletindo o Cristo de Deus em seu trabalho, escola, casas e por onde quer que passe.
A igreja que organiza a maior parte da chamada marcha para Jesus é conduzida por um homem que se autodenomina apóstolo. Este é um erro cada vez mais frequente em algumas denominações. É sabido que o título “apóstolo” foi reservado àquele primeiro grupo de homens escolhidos por Cristo. Após a traição e suicídio de Judas, os apóstolos escolheram outro para ocupar seu lugar (At 1.15-20), mas, como foi feita esta escolha? Que critérios foram usados? 1º) Ter sido discípulo do Salvador durante o seu ministério terreno; 2º) Ter sido testemunha ocular do Cristo ressurreto. Portanto, ninguém que não tenha sido contemporâneo de Cristo ou dos apóstolos (como Paulo o foi) pode sustentar para si o título de apóstolo.
A igreja que organiza a marcha em questão ensina a Teologia da prosperidade (crença de que o cristão deve ser próspero financeiramente), Confissão positiva (crença no poder profético das palavras, ou seja, assim como Deus falou e tudo foi criado, eu também falo e tudo acontece), Quebra de maldições (convicção de que podem existir maldições, mesmo na vida dos já salvos por Cristo), sem falar na complacência notória com um estilo de vida cristão profundamente secularizado.
A filosofia desta marcha está fundamentada em uma Teologia Triunfalista (tudo sempre vai dar certo, não existem problemas na vida do crente), tendo como base textos como Êxodo 14 (passagem de Israel no mar Vermelho) e Josué 6 (destruição de Jericó). Essa forma gravemente equivocada de interpretar o texto, não desfaz a soberania de Deus que pode ou não conduzir as nossas vidas por caminhos atribulados, se esta for a Sua vontade para com as nossas vidas.
De acordo com os sites que organizam a marcha, uma das finalidades dela é promover curas e libertações. Entendemos pela Palavra de Deus que danças, brados e profetadas não podem transformar a natureza e que somente a própria Palavra de Deus possui essa atribuição.
A marcha não celebra um culto a Deus, mas sim um “show gospel” público. Não compactuo com esta postura.
Os líderes do movimento propagam que a marcha tem o poder de “mudar o destino de uma nação”. Desde 2009 foi sancionada a lei que instituiu o Dia da Marcha para Jesus e pelo que sei o Brasil só tem piorado todos os seus índices desde então. Violência, corrupção, depravação homossexual, decadência ética. Os atos proféticos proferidos na marcha se mudaram o destino Brasil, até aqui, foi para pior. Ou simplesmente (é nisso que eu creio) não tiveram e não têm poder para mudar coisa alguma, pois Deus é o Senhor da História e somente Ele, mediante a Sua soberana vontade, pode modificar os rumos do destino.
Na visão do grupo que comanda esta marcha, com base em Josué 1.3: “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado”, a marcha é uma reivindicação do lugar por onde passam na cidade. Reivindicações verbais são mera encenação infrutífera. A conquista de uma nação para Deus requer consagração, oração e evangelização. Tudo o mais é falácia.
A marcha, segundo seus idealizadores, também serve para tapar as “brechas deixadas pelos atos ímpios de nossa nação”. Se isso for verdade, então ela fracassa em seus propósitos, pois os atos ímpios desta nação, a começar pelo comando da mesma, nunca foram tão ímpios e corruptos como os atuais.
Na concepção dos seus adeptos, a marcha destrói “fortalezas erguidas pelo inimigo em certas áreas em nossas cidades e regiões”. Os índices sociais decadentes de todo o país e as páginas diárias dos jornais mostram que a ação do diabo só tem se alastrado no Brasil, inclusive, dentro de muitas igrejas que se declaram cristãs, através do avanço flagrante das heresias e do mundanismo.
A marcha tem caráter isolacionista, próprio de gueto, e não o que Cristo nos ensinou, a saber, envolvimento amplo na sociedade, como sal e luz (Mt 5.13-16), com irrepreensível testemunho cristão: “…mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem ao Pai no dia da visitação” (I Pe 2.12). Prova disso é que toda a organização da marcha está centrada nas mãos de uma igreja apenas, excluindo-se o alegado caráter de união entre os evangélicos.
Tanta força e entusiasmo deveriam ser canalizados para a pregação do evangelho. As pesquisas indicam que os evangélicos já somam 25% da população brasileira, no entanto, a imoralidade, a corrupção e a violência estão cada vez maiores em nosso país. Os canais de TV, os programas de rádio, bem como as marchas não têm gerado transformação de vida em nosso povo.
A marcha que Cristo ensinou à sua igreja foi outra, silenciosa e efetiva, tal qual o sal penetrando no alimento (Mt 5.13); pessoal e de relacionamento, como na igreja primitiva (At 8.4); cotidiana e sem cessar, como entre os primeiros convertidos (At 2.42-47).
Ninguém é obrigado a concordar comigo, mas já que você me perguntou, é assim que humildemente penso. Que Deus o abençoe, em nome de Jesus!

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Palavra do dia 15/02/15 na Comunidade Jesus é Vida

1 João: 1. 7. mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado. - Bíblia JFA Offline

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

A Bíblia e Jesus !

A Bíblia e Jesus !                                       


1. Em Gênesis Jesus é: O nosso Criador (Gn 1) e A Semente da mulher. (3:15)
2. Em Êxodo Jesus é: O Cordeiro pascoal. (12:5,6)
3. Em Levítico Jesus é: O Sacrifício expiatório. (1:3a6)
4. Em Números Jesus é: A Rocha ferida. (20:11)
5. Em Deuteronômio Jesus é: O Grande Profeta de Deus. (18:15)
6. Em Josué Jesus é: O Príncipe do exército do Senhor. (5:14,15)
7. Em Juizes Jesus é: O Nosso Libertador. (2:16)
8. Em Rute Jesus é: O Nosso Parente. (2:1;3:2)
9. Em I Samuel Jesus é: A nossa vitória. (17:47)
10. Em II Samuel Jesus é: O descendente de Davi. (7:11,12,13)
11. Em I Reis Jesus é: O doador da Sabedoria. (3:12;4:29)
12. Em II Reis Jesus é: O Reis dos Reis. (11:9,21)
13. Em I Crônicas Jesus é: O Rei de Deus. (29:23,32)
14. Em II Crônicas Jesus é: O que faz aliança. (7:14)
15. Em Esdras Jesus é: O nosso auxilio, Senhor dos céus e da terra. (1:2)
16. Em Neemias Jesus é: O nosso ajudador (1:11)
17. Em Éster Jesus é: O nosso Mardoqueu, sofredor. (3:5,6)
18. Em Jó Jesus é: O nosso Redentor vivo. (19:25)
19. Em Salmos Jesus é: O guarda de Israel. (121:4)
20. Em Provérbios Jesus é: A sabedoria de Deus. (8:12,22,35)
21. Em Eclesiastes Jesus é: O alvo verdadeiro. (12:1)
22. Em Cantares Jesus é: O amado. (2:16)
23. Em Isaías Jesus é: O profeta sofredor. (53:2,3,4)
24. Em Jeremias Jesus é: A nossa justiça. (33:16)
25. Em Lamentações Jesus é: O varão de Deus. (1:2 ; 3:1)
26. Em Ezequiel Jesus é: O pregador mal recebido. (1:1a3,27)
27. Em Daniel Jesus é: O Rei Eterno. (2:24 ; 7:14)
28. Em Oséias Jesus é: O que liga as feridas. (14:4)
29. Em Joel Jesus é: O que habita em Sião. (3:17)
30. Em Amós Jesus é: O teu Deus ò Israel. (4:12)
31. Em Obadias Jesus é: O Senhor no seu Reino. (1:21)
32. Em Jonas Jesus é: O profeta ressuscitado. (1:17 ; 2:6)
33. Em Miquéias Jesus é: O nascido em Belém. (5:2)
34. Em Naum Jesus é: O que leva as boas novas. (1:15)
35. Em Habacuque Jesus é: O Senhor no Seu Santo Templo. (2:20)
36. Em Sofonias Jesus é: O Senhor que está no meio de ti. (3:17)
37. Em Ageu Jesus é: O Desejado de todas as Nações. (2:7)
38. Em Zacarias Jesus é: O Preço do Cordeiro. (11:12)
39. Em Malaquias Jesus é: O Sol da Justiça. (4:2)
40. Em Mateus Jesus é: O Rei Messias. (2:2)
41. Em Marcos Jesus é: O Servo de Deus. (1:11)
42. Em Lucas Jesus é: O Filho do homem. (19:10)
43. Em João Jesus é: O Filho de Deus. (19:7)
44. Em Atos Jesus é: O doador do Espírito Santo. (1:8)
45. Em Romanos Jesus é: Aquele que nos torna justo aos olhos da lei. (8:1a4)
46. Em I Corintios Jesus é: As primícias dos que dormem. (15:20)
47. Em II Corintios Jesus é: A graça de Deus. (12:9)
48. Em Gálatas Jesus é: O verdadeiro evangelho. (1:11,12)
49. Em Efésios Jesus é: Toda Armadura de Deus. (6:10,11)
50. Em Felipenses Jesus é: O que supre as necessidades. (4:13)
51. Em Colossences Jesus é: O cabeça da Igreja. (1:18 ; 2:19)
52. Em I Tessalonicenses Jesus é: O vingador de todas as coisas. (4:6)
53. Em II Tessalonicenses Jesus é: O fiel protetor. (3:3)
54. Em I Timóteo Jesus é: O único mediador Entre Deus e os homens. (2:5)
55. Em II Timóteo Jesus é: O Senhor e Justo Juiz. (4:8)
56. Em Tito Jesus é: A graça Salvadora de Todos os homens. (2:11)
57. Em Filemon Jesus é: O Senhor que intercede por nós. (1:10)
58. Em Hebreus Jesus é: O Autor e consumador da fé. (12:2)
59. Em Tiago Jesus é: O dom perfeito vindo de Deus. (1:17)
60. Em I Pedro Jesus é: A pedra principal. (2:7)
61. Em II Pedro Jesus é: O Senhor e Salvador que nos concede a entrada no seu reino. (1:11)
62. Em I João Jesus é: Aquele que se manifestou para desfazer as obras do diabo. (3:8)
63. Em II João Jesus é: A fonte da verdadeira doutrina. (1:9)
64. Em III João Jesus é: O nome que garante a vitória. (1:7)
65. Em Judas Jesus é: O único Soberano e Senhor. (1:4)
66. Em Apocalipse Jesus é: O Rei dos Reis E Senhor dos Senhores Senhores. (19)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O conceito bíblico de pecado

É viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Gn 6:5
Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. IJo 1:8
É já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido; Hb 12:5

Errar o alvo, dívida, transgressão, queda,

derrota.
O conceito bíblico de pecado vem do estudo das palavras usadas nos dois testamentos para falar do pecado. Existem pelo menos oito palavras básicas para falar de pecado no AT e uma dúzia no NT.
Assim teríamos uma definição correta e final, ainda que muito longa. Talvez seja uma melhor ideia defini-lo da seguinte forma:

Pecado é errar o alvo, maldade, rebelião, iniquidade, desviar-se do caminho, impiedade, desgarrar-se, crime, desobediência à lei, transgressão, ignorância e queda.

Desobediência Hb 2:2

Transgressão Sl 51:1, Hb 2:2

Iniquidade Sl 51:2, Mt 7:23

Mal, maldade, malignidade Pv 17:11, Rm 1:29

Perversidade Pv 6:14, At 3:26

Rebelião, rebeldia ISm 15:23, Jr 14:7

Engano Sf 1:9

Injustiça Jr 22:13, Rm 1:18

Erro, falta Sl 19:12, Rm 1:27

Impiedade Pv 8:7, Rm 1:18

Concupiscência Is 57:5, IJo 2:16

Depravidade, depravação Ez 16:27,43,58


MATERIASDETEOLOGIA.COM: VIDA FINANCEIRA SEM ANSIEDADE - Pregações Expositi...

MATERIASDETEOLOGIA.COM: VIDA FINANCEIRA SEM ANSIEDADE - Pregações Expositi...: Vida financeira sem ansiedade, por Hernandes Dias Lopes Sermão baseado no texto de Mateus 6 Na primeira metade de Mateus 6 (1-18)...

9 RAZÕES PARA ORAR

Por que devemos orar? Deus já conhece os nossos corações. Ele já sabe os nossos anseios. Então, por que orar? Podemos dizer facilmente: porque a Bíblia ordena isso. Paulo chega a dizer “Orai sem cessar” (1Ts 5.17) – essa é razão suficiente. Mas vamos explorar algumas outras razões para o porquê da oração.
1. Oramos porque amamos

Um relacionamento de amor é aquele em que há gozo um no outro. Se eu digo “eu amo minha esposa” mas nunca falo com ela, é provável que eu não a ame. Se eu a amo, então terei vontade de conversar com ela, passar tempo com ela e desejá-la. É por isso que Marcos escreve que Jesus “tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava”. Jesus ama o Pai. O Pai o ama; então, ele quer passar tempo falando com Deus antes do dia começar.
2. Oramos por gratidão
Tiago diz: “toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”. Paulo diz em Filipenses 4.6: “não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”. Como aquele leproso que retornou a Jesus, devemos tornar a Deus em ações de graça. Tudo que recebemos, tudo o que ganhamos, é dádiva de Suas mãos. A oração demonstra e provê um veículo para oferecermos nossa gratidão.
3. Oramos porque queremos conhecer a Deus mais profundamente
Não há nada mais amável, nada mais majestoso que nosso coração possa procurar, nada mais satisfatório do que o próprio Deus. E quando falamos com Ele, passamos a conhecê-lo mais. Como o salmista diz “uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo” (Salmos 27.4). Queremos conhecê-lo. Queremos conhecer a Deus em toda a Sua glória. Se esse é o caso, então, como uma jovem namorada tentando conhecer seu namorado, desejaremos falar mais com Ele.
4. Oramos para conhecermos nossos próprios corações
Penso nas palavras de Habacuque: “o SENHOR, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” (Habacuque 2.20). Há um beneficio real de se achegar ao Senhor em silêncio. É verdade que passamos a conhecê-lo melhor em oração, mas também passamos a nos conhecer mais completamente. Quantas vezes nós oramos e nos reconhecemos culpados por um pecado que antes não percebíamos. Ouvimos  proferido por nossos lábios ou descobrimos nossas mentes embaraçadas por ele quando vamos a Deus em oração. Como Pedro no telhado, nos tornamos conhecedores de que o que nós praticamos, acreditamos ou sonhamos é profano. A oração abre nossos corações não somente perante a Deus, mas perante nós mesmos. Deus já sabe o que há dentro dos nossos corações; nós, geralmente, não.
5. Oramos para sermos conformados à Sua imagem
Alguns disseram que o propósito da oração não é que nós possamos mudar Deus, mas que Deus possa nos mudar. E há tanta verdade nisso. Calvino disse que nós oramos no nome de Jesus para “para que nenhuma paixão e nenhum desejo sequer nos suba ao coração, com vergonha de tê-lo por testemunha, enquanto aprendemos a diante de seus olhos colocar todos os nossos desejos, e até mesmo a derramar todo nosso coração”. Na oração, nossos corações são conformados e moldados, nossas afeições são agitadas e nossas mentes são transformadas. A oração é a academia da retidão. Uma pessoa pode entrar como um aluno negligente e sair como um cadete.
6. Oramos para reconhecer nossa dependência nEle
Não somos seres independentes. Como Paulo pregou no Areópago “nele vivemos, e nos movemos, e existimos”. Não somos e não podemos ser nada longe dele. A oração reconhece isso. Ursino comentou uma vez que “a oração é tão necessária para nós como é necessário para um pedinte o pedir esmolas”. Um pedinte é por definição aquele que pede esmolas. Somos pessoas, seres humanos, criados na Sua imagem; por definição, somos dependentes e devemos orar.
7. Oramos para receber dEle
Tiago diz “se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida” (Tg 1.5). Pedimos para receber. Jesus segue seu ensinamento do “Pai nosso” em Lucas 11 com a história do homem que é acordado por um amigo que deseja três pães. E Jesus diz “ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”. Isso acontece no contexto da oração do Pai nosso, que é repleta de pedidos para receber. De fato, oramos para receber. E temos um Pai celestial que ama dar. É Ele quem dá todas as boas dádivas. Se tudo de bom vem dele, então, em oração, nós corretamente buscamos e rogamos a Ele.
 8. Oramos porque Deus escolheu usar meios
Muitos dizem “por que orar se Deus já predestina todas as coisas? Por que orar pela conversão de alguém, por que orar para que Deus cure o meu corpo, por que orar para qualquer coisa?” Porque Deus escolheu usar meios. Ele usa a chuva para fazer a grama crescer. Ele usa o sol para iluminar o mundo. Ele usa nossas orações para alcançar os seus propósitos. Essa é uma das realidades mais maravilhosas e humildes no universo, mas é verdade. Deus escolhe usar a nós para concluir seus propósitos. Nossas orações podem ser o exato meio que ele utiliza para salvar nossas crianças, providenciar saúde para a pessoa na lista de oração ou manter a unidade na igreja local. Tiago diz “confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo”.
Não temos ideia do quanto nossas orações estão sendo eficazes para o bem do reino, da nossa igreja, de nossas famílias e de nossas pessoas. Francamente, ficaríamos impressionados se soubéssemos o quanto Deus tornou nossas orações significativas, importantes e essenciais. É humilhante. E é terrivelmente empolgante.
 9. Oramos para que Deus receba glória
Quando o homem coxo é sarado em Atos 3 pela oração de Pedro, sua resposta é se levantar, saltar de alegria e louvar a Deus. Quando Deus responde as nossas orações, nós oferecemos louvor. Deus recebe glória enquanto os homens recebem dele e respondem corretamente. A oração é um presente de um Pai celestial que ama escutar seus filhos.
Existem inúmeras razões para orar. Sejamos pessoas de oração. Nunca um minuto de oração será um minuto desperdiçado ou lamentado.


Extraído de: http://www.materiasdeteologia.com/2014/03/9-razoes-para-orar-por-jason-helopoulos.html#ixzz3QabXXmYE
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