sexta-feira, 3 de maio de 2013

TEOLOGIA DA PROSPERIDADE E SUAS DOUTRINAS


Doutrina
Cura Física
É sempre a vontade de Deus que um crente ser curado fisicamente de qualquer doença ou enfermidade. Hagin baseia-se na crença da cura para todos, segundo entendimento de que a cura para o corpo físico foi promovido na paixão e redenção de Jesus. Defende que se a redenção estaria disponível para todos, então a cura também estaria disponível para todos.
Prosperidade Financeira
É sempre a vontade de Deus que cada crente seja "financeiramente abençoados" por meio da fé. Embora Hagin tenha enfatizado que a prosperidade material está inclusa na bênção redentora, ele nunca ensinou a exclusão de trabalhos árduo e das sábias práticas empresariais. Em seus últimos anos, ele escreveu um livro intitulado "O toque de Midas", em que ele escreveu de forma acentuada e corretivamente sobre o evangelho da prosperidade. Ele avisou o corpo de Cristo para os perigos da ganância e explicou que o propósito da bênção financeira é para a prossecução da obra do evangelho.
Fé e Autoridade
Hagin acreditava que o crente através da sua posição em Cristo tinha autoridade sobre os elementos deste mundo e do mundo satânico. Pela fé o crente pode exercer a autoridade de Deus para mudar situações impossíveis em possibilidades (Lucas 1:37) (Marcos 11:22-24). Fé, para Hagin, é uma questão de crença na palavra de Deus, que implica também uma expressão vocal da Vontade de Deus ou confissão da mesma. Segundo Hagin, Deus tem promessa para responder a oração da fé e responder exercício da fé.
Salvação
Hagin chegou a acreditar que o batismo de membros da igreja e das águas não foram suficientes para salvar, mas sim o "novo nascimento trabalhado pelo poder do Espírito Santo", em resposta a uma “confissão pessoal” de fé no Senhorio e ressurreição de Jesus Cristo.
Sacrifício vicário
Hagin referiu-se a doutrina da "substituição", de forma variada da maioria dos muitos outros ramos do cristianismo. A teoria normal da expiação substitutiva é que o filho Jesus pagou nossas dívidas, anteriores, atuais e futuras. Hagin afirmou que Jesus morreu como o substituto para toda a humanidade e foi sepultado, acredita que Jesus derrotou o diabo, retirou-lhe toda a autoridade e ressuscitou depois de ter sido "vivificado no espírito" ou "nascer de novo". Hagin declarou que aqueles que receberam a Cristo nasceram de novo e compartilham dos benefícios da ressurreição de Cristo e do poder através de sua identificação com Sua morte, sepultamento e ressurreição.
Sagradas Escrituras
Hagin acreditava na tradição reformada em que a Bíblia é vista como a verdade literal da palavra, inerrante de Deus, escrita por homens sob a orientação do Espírito de Deus. Ele sempre insistiu que a fé deveria ser estabelecida sobre a Palavra de Deus e não sobre as experiências do homem.
Foi desse pensamento e ensino que surgiu o (Movimento Palavra de Fé), e ainda que tenha escrito muito sobre experiências espirituais, sempre defendeu que o poder somente ocorre por intermédio da declaração de fé dentro da Palavra.
Neopentecostalismo é uma vertente do evangelicalismo que congrega denominações oriundas do pentecostalismo clássico ou mesmo das igrejas cristãs tradicionais como batistas, metoditas, etc. Surgiram sessenta anos após o movimento pentecostal do início do século xx, em 1906, na Rua Azuza, ambos nos Estados Unidos da América. Em alguns lugares são chamados de carismáticos, tendo como exceção o Brasil, onde essa nomenclatura é reservada quase exclusivamente para um movimento dentro da Igreja Católica chamado de Renovação Carismática Católica, mas aos poucos o termo vem sendo resgatado por pentecostais e neopentecostais no País, por exemplo, a "paróquia" Capela Carismática Manaus, que faz parte da Igreja de Deus Pentecostal do Brasil. 
No Brasil, as igrejas mais representativas dessa corrente são a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Internacional da Graça de Deus, a Igreja Renascer em Cristo, a Igreja Fonte da Vida de Adoração, a Igreja Mundial do Poder de Deus, a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, o Ministério Nova Jerusalém, a Comunidade da Graça, a Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, a Igreja Evangélica Verbo da Vida e o Ministério Internacional da Restauração.
Ministérios que fazem parte ou se aproximam do Protestantismo Apostólico, que aceitam apóstolos, bispos e pastores ou missionários presidentes que norteiam o rumo de suas igrejas no País e pelo mundo. Tem um evangelismo massivo (boa parte delas possuem ou se utilizam de TVs, rádios, jornais, editoras ou literaturas próprias e portais ou sites).
As igrejas neopentecostais se baseiam em uma doutrina conhecida como "Confissão Positiva", também chamada Teologia da Prosperidade. De acordo com o Dictionary Of Pentecostal And Charismatic Movements (Dicionário dos Movimentos Pentecostal e Carismático), "Confissão Positiva é um título alternativo para a Teologia da fórmula do Urânio, também conhecido como ou doutrina da prosperidade promulgada por televangelistas contemporâneos, sob a liderança e a inspiração de Essek William Kenyon. A expressão "confissão positiva" pode ser legitimamente interpretada de várias maneiras. O mais significativo de tudo é que a expressão "confissão positiva" se refere literalmente a trazer à existência o que declaramos com nossa boca, uma vez que a fé é uma de acordo com Paulo Romeiro, em seu livro "Super Crentes, o Evangelho segundo Kenneth Hagin, Valnice Milhomens e os Profetas da Prosperidade", é a corrente doutrinária que ensina que uma vida medíocre do cristão é um indício de falta de fé.
Então um cristão deve ter a marca da plena fé, ser bem-sucedido, ter saúde plena física, emocional e espiritual, além de buscar a prosperidade material. A pobreza e a doença derivariam de maldições, fracassos, vida de pecado ou fé insuficiente e incredulidade. Outros ensinamentos comuns em igrejas neopentecostais são a batalha espiritual (confronto espiritual direto com os demônios), maldições hereditárias, possessão de crentes (domínio demoníaco sobre as pessoas, resultando em doenças ou fracasso), etc. Justamente a ênfase que neopentecostais dão a esses ensinos que as levam a ser bastante criticadas pelas demais denominações protestantes. Segundo os críticos, o sucesso do movimento teria seu fundamento na pulverização teológica promovida por Mary Baker depois por Essek William Kenyon ao misturar o Gnosticismo das religiões metafísicas com o Cristianismo Pentecostal.
"Além de apresentar ensinos questionáveis sobre a, a oração e as prioridades da vida cristã, e de relativizar a importância das Escrituras por meio de novas revelações, a teologia da prosperidade, através dos escritos de seus expoentes, apresenta outras ênfases preocupantes no seu entendimento de Deus, de Jesus Cristo, do ser humano e da salvação. A partir dos anos 80, várias denominações pentecostais norte-americanas se posicionaram oficialmente contra os excessos desse movimento (Assembléias de Deus, Evangelho Quadrangular e Igreja de Deus). Autores como Charles Farah, Gordon Fee, D. R. McConnell e Hank Hanegraaff, todos simpatizantes do movimento carismático, escreveram obras contestando a confissão positiva e suas implicações. Eles destacaram como, embora essa teologia pareça uma maneira empolgante de encarar a Bíblia, ela se distancia em pontos cruciais da fé cristã histórica. 

No Brasil, três obras significativas publicadas em 1993 -- “O Evangelho da Prosperidade”, de Alan B. Pieratt; “O Evangelho da Nova Era”, de Ricardo Gondim; e “Supercrentes”, de Paulo Romeiro -- alertaram solenemente as igrejas evangélicas para esses perigos. Tristemente, vários grupos, principalmente os que têm maior visibilidade na mídia, estão cada vez mais comprometidos com essa teologia desconhecida da maior parte da história da igreja. Ao defenderem e legitimarem os valores da sociedade secular (riqueza, poder e sucesso), e ao oferecerem às pessoas o que elas ambicionam, e não o que realmente necessitam aos olhos de Deus, tais igrejas crescem de maneira impressionante, mas perdem grande oportunidade de produzir um impacto salutar e transformador na sociedade brasileira".
A Confissão Positiva, movimento que influencia as igrejas neo-pentecostais da atualidade, tanto no Brasil quanto no mundo, tem origem no século 19, quando Essek William Kenyon, nascido em 1867, passou a pregar influenciado pelas ideias de Finéias Parkhusst Quimby, conhecido como curandeiro e hipnotizador, além de fundador de uma corrente chamada “Novo Pensamento”.Os envolvidos na influência dessa corrente na pregação de Kenyon são Mary Baker Eddy, fundadora da Igreja da Ciência Cristã e introdutora de Kenyon a respeito das teses de Quimby, além de Charles Emerson, fundador da “Emerson School of Oratory” (Escola de Oratória de Emerson, em tradução livre), onde o pregador Kenyon estudou e recebeu orientações de Charles. Existem correntes dentro desse movimento, que se distinguem entre os que são unicistas, os que deificam o homem e os que pregam Jesus com uma perspectiva mais excêntrico, exótico. As principais características desse movimento são a mensagem de prosperidade e saúde, e os resultados alcançados nesses quesitos como provas de uma vida cristã correta. Há ainda uma característica a ser observada: geralmente os pregadores influenciados pelo movimento da Confissão Positiva usam a Bíblia para reforçar seus argumentos e se dizem profetas que receberam diretrizes diretamente de Deus. A principal influência do fundador do “Novo Pensamento” nesse movimento é a crença de que ao declarar determinado objetivo, tal desejo já foi alcançado, bastando crer e esperar que se cumpra. Os ensinos de Quimby falavam sobre o poder da mente e negavam a existência da matéria, do sofrimento, do pecado e da enfermidade.
Em artigo publicado no site Palavra da Verdade, o pastor Esequias Soares afirma que o pregador Kenyon “se empenhou nas campanhas pregando salvação e cura em Jesus Cristo dando ênfase aos textos bíblicos que falam de saúde e prosperidade. Aplicava a técnica do poder do pensamento positivo. Orava pelos enfermos e muitos foram salvos e curados, mas outros não. Não era pentecostal, pastoreou várias igrejas e fundou outras. Kenyon foi influenciado pelas seitas Ciência da Mente, Ciência Cristã e a Metafísica do Novo Pensamento. Kenyon é reconhecido hoje como o pai do Movimento Confissão Positiva, também conhecido como Teologia da Prosperidade, Palavra da Fé ou Movimento da fé, pois influenciou Kenneth Hagin”.                                         Kenneth Hagin foi um dos grandes entusiastas do século 20 a respeito dos ensinos de Kenyon. O pastor Soares relata que “Hagin estudava os escritos de Kenyon e divulgava esses ensinos kenyanos em livros, cassetes e seminários, dando ênfase a confissão positiva. Em 1974 fundou o Centro Rhena de Adestramento Bíblico, em Oklahoma. Muitos pastores e movimentos foram influenciados por Hagin. Em 1979, Hagin, Kenneth Copeland, Frederick Price, Charles Capps e alguns outros fundaram a Convenção Internacional de Igrejas da Fé, em Tulsa, Oklahoma”. Com grande visibilidade e acumulando seguidores, Hagin passou a estruturar melhor sua “Teologia da Prosperidade” e passou a pregar que Jesus havia sido rico. “Afirmam que Jesus vivia numa casa grande, administrava muito dinheiro, por isso precisava de um tesoureiro, e usava roupas de grife. Cremos não haver necessidade de refutar tais idéias, pois todos sabem que Jesus: “se fez pobre, para que pela sua pobreza, enriquecêsseis”, 2 Coríntios 8.9. Compare ainda Lucas 2.21-24 com Levítico 12.2-4, 6, 8; 9.5, 8”, rebate o pastor Esequias Soares. Boa parte da argumentação de dos ensinamentos de Hagin são baseados em uma distorção etimológica, segundo o pastor Soares. Hagin distinguia os termos gregos Rhema e Logos, que significam palavra. Porém, para Hagin, cada um deles tinha uma representação diferente: “Ele afirma que logos é a palavra de Deus escrita, a Bíblia e que rhema é a palavra falada por Deus em revelação ou inspiração a uma pessoa em qualquer época, de modo que o crente pode repetir com fé qualquer promessa bíblica, aplicando a sua necessidade pessoal, e exigir seu cumprimento”.
Enfim vemos que a Teologia da Prosperidade, Palavra da Fé, Confissão Positiva está baseada em religiões não cristã e teorias de homens que se julgam grandes homens de Deus e não baseada na Bíblia a Palavra de Deus, muito diferente do que ensinavam os Profetas e Apóstolos da Bíblia Sagrada.
Cabe a você decidir o caminho a seguir; seguirei a Jesus Cristo e seus Santos Ensinamentos ou Seguirei os chamados grandes homens de Deus e seus pensamentos atuais?

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